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quinta-feira, 10 de agosto de 2017

PÁTRIA MINHA...



de Julio Maciel Treiguer

Pátria minha muito amada e tão querida,
receios meus e anseios tão sentidos,
dos sonhos que sonhei -- os mais queridos!
são vultos de passagem e partida...

Amar o amor desta terra prometida
foi em mim um desafio tão vivido;
te espero além, do meu futuro interrompido,
onde prospera, na tua espera, a minha vida...

Inexato fruto – descaminhos percorridos! – 
na borda onde te vejo equilibrar   
encontra meu olhar desesperança...

Mas solidária em tua oferta entristecida
-- na fé dos teus anseios de sonhar –
corteja meu olhar tua esperança!


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Este trabalho integra a antologia Contemporâneos 2018 que será lançada pela Taba Cultural Editora entre dezembro/2017 e janeiro/2018.
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Caso deseje participar de nossas antologias envie uma mensagem para: taba@tabacultural.com.br
 






 

AO ESCRITOR



de Mariano Silva

Se há motivos escreve
Ideias sobram na mente
É assim o escritor
Não pode ser diferente
Em busca de boas histórias
Vive sempre a espreitar
Qual ave de rapina a presa
Incansável a procurar
Se uma história acontece
Tem dia hora e lugar
A vida tem seus mistérios
Não são fáceis revelar
O escritor que pressente
Em branco não vai passar
Pois estará sempre atento
Para em versos poetizar


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Este trabalho integra a antologia Contemporâneos 2018 que será lançada pela Taba Cultural Editora entre dezembro/2017 e janeiro/2018.
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terça-feira, 8 de agosto de 2017

E POR QUE NÃO?

de Regina Moniz Ribeiro


E por que não acordarmos com um sorriso largo no rosto para contemplar o nascer do sol e para ouvir os primeiros cânticos dos pássaros, em um momento único que é cada amanhecer?
E por que não cumprimentarmos as pessoas com um “Bom dia!”, sem levarmos em conta a sua cor, gênero, idade, crença ou classe social, e sem sabermos se para elas esta saudação poderia ser a única fonte de estímulo para continuar vivendo as suas vidas?

SONETINHO BESTA DA ESPERANÇA!


de Manoel da Silva Araujo 


Meu coração é vão qual terra morta
Onde vermes ávidos se deleitam;
Sugam o meu sangue, o pulsar, espreitam
Todo o parco amor que a mim importa.