ENUNCIADO, IDENTIDADE E MEMÓRIA: O LUGAR DO ESPERTO NO CORDEL E NO TEATRO NORDESTINOS, de Emmanuele Monteiro.
O presente trabalho analisa nos discursos da Literatura de
Cordel, em textos do teatro e em gêneros diversos produzidos na atualidade no
Nordeste, como a retomada da construção identitária estereotipada do nordestino
pobre e ignorante, é subvertida através do riso, produzindo outras identidades
regionais/locais de resistência para o homem e a mulher. Focaliza os
deslocamentos provocados pelo riso, através dos personagens que ocupam o “lugar
do esperto”, aquele que, por ser desfavorecido sócio-economicamente, usa de
astúcia para sobreviver. O estudo parte dos diálogos entre Michel Pêcheux,
Michel Foucault e Mikhail Bakhtin, sob a ótica da Análise do Discurso Francesa.
Para tratar da questão da identidade, os teóricos dos Estudos Culturais, nas
figuras de Tomaz Tadeu da Silva, Stuart Hall, Zygmunt Bauman, dentre outros.
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