de Manoel da Silva Araujo
Meu coração é vão qual
terra morta
Onde vermes ávidos se
deleitam;
Sugam o meu sangue, o
pulsar, espreitam
E o denso odor das
idiossincrasias;
Farnel das
excrescências; tão sagrado!
Pontiagudo desamor, malgrado,
Penetra cru na minha
carne fria.
Se tenho um espírito
assim estéril,
Terra apodrecida de
cemitérios,
Que treme de medo à
solidão.
Sei que o húmus
indistinto da terra
Que por se opor à morte
pela guerra;
Alimenta a vida em meu
coração.
Este trabalho integra a antologia Contemporâneos 2018
que será lançada pela Taba Cultural Editora entre dezembro/2017 e
janeiro/2018.
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